Um dos principais objetivos de um arquiteto atualmente é desenvolver um projeto, primeiro sustentável. Onde é necessário ser analisado, os estudos sobre as mudanças climáticas e apoiar o esforço global em reduzir as emissões de CO₂.
As energias renováveis da natureza atualmente, cada vez mais desempenharão um papel importante na indústria da construção, é uma forte tendência. Por isso todo desenvolvedor, precisa ter essa consciência ecológica, e baixar essas emissões e também os custos operacionais.
Desenvolver um projeto integrado de energia, que vise produzir e atender a própria demanda de energia é um excelente exemplo da necessidade de alinhamento com o desenvolvimento sustentável.
Com o crescimento da população mundial, está se tornando cada vez mais popular o desenvolvimento vertical. Há a necessidade de manter terras suficientes para o cultivo e produção de alimentos, garantir espaços para atividades de lazer, manter a natureza com sua vida selvagem. Essa preocupação ajudará a manter os níveis de poluição mais baixos, e economizando também a energia.
Um bom exemplo dessas ambiciosas “cidades verticais” é a “Torre de Xangai” na China.
A filosofia biofílica, com um dos seus conceitos de fusão de áreas internas e externas, traz a arquitetura uma solução bem interessante, de instalar janelas maiores ou portas de vidro. O vidro fotovoltaico é a fonte de energia do futuro, foi uma conquista inovadora e muito importante, com seus módulos solares transparentes.
Atualmente e cada vez mais, as pessoas estão deixando de optar pelo layout tradicional e em vez disso, escolhendo por dormitórios flexíveis (mais utilitários) e abrindo mão do conceito de que, cada cômodo de uma residência deva ter uma finalidade específica. Essa versatilidade de ambientes traz além da variedade e adaptação aos espaços, uma economia na hora de fazer uma mudança.
A crescente mudança na estrutura familiar e aumento de projetos comunitários, a necessidade de adaptação desses espaços, é um dos grandes geradores de tendência.
Não há maior inovação como na área de tecnologia Wi-Fi, internet, sensores de dados e de presença. Dispositivos móveis como Smartfones, assistentes pessoais “tablets”, permitem o controle remoto da iluminação e de aquecedores dos nossos lares. Mas é apenas o início, as possibilidades serão cada vez mais exploradas.
Hoje se tornou necessário e é possível, aproveitar superfícies nuas e isoladas que não estão sendo utilizadas, para o plantio para oferecer alimento através do nosso próprio cultivo, e que ainda traz o benefício de melhorar a qualidade do ar, aumentando a ação da fotossíntese. Outra possibilidade que tem sido bastante explorada pelos arquitetos é o “esverdeamento” dos telhados que também traz vantagens estéticas.
A reciclagem é o futuro, por isso cada vez mais observaremos a utilização de materiais antigos como: tijolos, madeira ou pedras, traz uma compatibilidade ambiental pedras bem adequadas nas novas edificações, seja casa ou edifícios.
O financiamento coletivo de algum projeto, conhecido como “crowdfunding” está revolucionando o mercado imobiliário (como pôr exemplo o Cartase). O financiamento por exame deverá começar a entrar em jogo também, no mercado de arquitetura com criação de piscinas públicas e passarelas para pedestres.
Iniciativas como as campanhas do Kickstarter, traz a possibilidade de inserir qualquer indivíduo como um possível influenciador direto, no desenvolvimento de um “design” do seu próprio espaço de convivência.
Tendências em arquitetura geralmente surgem de maneira lenta, evoluem gradualmente. Normalmente uma tendência não evolui de maneira brusca, do dia para a noite. A menos que haja algum evento que traga um impacto global, que possa afetar nosso dia a dia de uma maneira significativa e mais impactante, como a COVID-19 causou.
Além das tendências já existentes que vem se desenvolvendo, consequentemente por conta dessa pandemia, surgiram novas influências no “design” e no conceito de novos projetos, que consideram o impacto exercido por esse evento.
A necessidade de mais espaço nas residências, por conta do isolamento inesperado, justifica e se resume na mudança de tendência, para um estilo de residência profissional, o home office. Adaptações tiveram que ser realizadas para moradores que tinham sua residência há mais tempo.
A partir de 2020 novos projetos, tiveram que considerar o impacto causado na humanidade, em seu comportamento e hábitos.
Muitos galpões, armazéns, áreas industriais de fábricas antigas nos grandes centros, tem dado espaço para um novo estilo de arquitetura em novos condomínios, adaptados para área residencial. São caracterizados por linhas nítidas, telhados mais retos, grandes janelas panorâmicas. Os materiais naturais que tem uma aparência mais rústica, cada vez mais tem sido incorporados aos acabamentos.
O que permanece popular é o estilo modernista, de meados do século passado. Ele divide características parecidas com o estilo industrial, com o uso de vidros bem extensos que parte do chão e vão ao teto, com formas retilíneas.
A inovação moderna se dá no uso de paredes de vidro, como contorno de um espaço residencial em forma de um aquário, dando a impressão de sustentar outro andar mais amplo acima. É um estilo mais despojado na hora de adotar conceitos de engenharia, esse conceito de “design” traz outros benefícios como: fornecer uma proteção mais sofisticada contra o sol ou outras intempéries em casa.
O prazer inato que temos em admirar a natureza, é beneficiado com grandes extensões de vidro, que fazem parte desse estilo modernista e industrial. Permite cada vez mais nos conectarmos com o ambiente natural, ao utilizarmos a aproximação do nosso ambiente interno aos jardins externos, o que é muito benéfico e muito bem-vindo a experiência de confinamento prolongado, vivida em nossos dias.
Cresce a aplicação de vegetação não só em fachadas de edifícios, mas também em outros níveis dos edifícios. Hoje não estão limitados apenas a áreas externas, no nível do solo. É uma forte tendência incorporar jardins internos, sejam em um pequeno pátio ou colocados verticalmente em alguma parede em qualquer ambiente, até mesmo em quartos.
Continuam sendo extremamente populares os materiais naturais como: madeira e pedra (como já mencionamos, também por conta da reciclagem). Mantendo o estilo de “design” modernista, muitas residências novas estão incorporando nas paredes (tanto internamente como externamente), o revestimento com pedras aleatórias.
Tijolos aparentes também estão renascendo, tem sido muito utilizados em combinações multicoloridas, ou com produtos reciclados, brutos, para causar um efeito mais rústico.
Com cada vez mais frequência, materiais de construção tem sido combinados com acabamentos, resultando em uma mistura eclética, bem interessante definida como “boho chic”, é um estilo que recebe uma influência boêmia, e que também remete um pouco os “hippies”. É um exemplo de maximalismo, que substitui o minimalismo antigamente popular.
O Boho que teve seu auge no início dos anos noventa tem ressurgido atualmente, e tem se tornado uma tendência, porque é fortemente estimulado pelas alternativas fotogênicas que proporciona, principalmente em postagem de sites e redes sociais.
A consciência do impacto que alguns materiais e acabamentos podem causar na higiene, foi causada pela COVID-19. Materiais como o aço inoxidável, demonstra que abrigam o vírus por mais tempo, enquanto o cobre metálico que é antimicrobiano, mata a bactéria. Escolher materiais para acabamentos de cozinha deixou de ser uma escolha simples como: laminado ou pedra.